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Bioindicadores - como animais e plantas podem nos alertar sobre alterações no meio ambiente?

23 / 12 / 2021 Curiosidades

Quando você ou um familiar não está se sentindo bem, é normal buscar atendimento médico e assim monitorar alguns sinais vitais básicos para saber como está nossa saúde: temperatura corporal, pressão arterial, frequência cardíaca e outros.

Mas quando pensamos no meio ambiente — um rio, uma floresta, como podemos verificar esses “sinais vitais”?

Nesse momento, pesquisadores recorrem aos bioindicadores, que são animais ou plantas, cuja presença, abundância ou ausência são indicativos de uma determinada condição ambiental. Servem para analisar como o meio ambiente está se relacionando e respondendo às pressões humanas, mudanças climáticas ou alterações ambientais naturais.

As espécies de bioindicadores mais usadas são aquelas capazes de diferenciar condições ambientais naturais das pressões humanas, ciclos de chuva e seca ou alterações de temperatura e/ou pH no solo ou na água.

 

Agora que sabemos o que são os bioindicadores, vamos conhecer alguns exemplos os quais podem ser conhecidos e usados em monitoramentos ambientais aqui no Brasil.

  1. Anfíbios (rãs, sapos e pererecas) – Os anfíbios são animais de grande diversidade e com o maior número de espécies ameaçadas de extinção. Desempenham um papel de controle biológico de animais que são considerados pragas, como escorpiões, moscas e mosquitos. Mas são extremamente dependentes de um clima constante e sem grandes alterações. Com o aquecimento global, muitas espécies de anfíbios estão entrando em extinção, pois os microclimas de ambientes montanhosos e costeiros são alterados.
  2. Líquens – Os liquens retiram do ar toda a umidade e nutrientes que precisam, sendo usados como bioindicadores para a sua qualidade desde o século XVIII. São extremamente sensíveis a poluição do ar, principalmente o lançamento de gases de atividades industriais. Um dos mais conhecidos são os liquens cor de rosa ou vermelho, que só ocorrem em ambientes de ar puro, crescendo sobre plantas e sem causar nenhum mal.
  3. Palmeira Juçara (palmiteiro) – A Palmeira Juçara, de nome científico Euterpe edulis, é uma espécie que ocorre na Mata Atlântica, bioma brasileiro extremamente devastado pela ocupação humana na região Sul e Sudeste. A Palmeira Juçara também é muito cobiçada pela extração do palmito. A abundância dessa espécie de árvore indica altos graus de conservação na comunidade florestal na qual está inserida.
  4. Dourado – conhecido como o rei do rio, a espécie de peixe de ocorrência na América do Sul, de nome científico Salminus brasiliensis, já foi muito abundante nas bacias hidrográficas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Devido à sobrepesca e comércio, a sua presença é muito restrita a alguns rios, sendo considerado quase extinto em vários locais. É altamente dependente de rios com águas correntes e sem poluição, sendo um ótimo bioindicador para a qualidade das águas e da pressão humana com a pesca, pois possui um alto valor comercial.

 

https://www.soluzionaenergia.com/blog/anfibios-como-bioindicadores-da-qualidade-ambiental/ 

https://www.ecycle.com.br/bioindicadores/

https://arvoredo.org.br/arvores_mata_atlantica/

https://www.ecodebate.com.br/2011/05/06/animais-bioindicadores-artigo-de-roberto-naime/


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