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O desafio do século: como aumentar a produção de alimentos protegendo o meio ambiente

29 / 07 / 2022 Fique por Dentro

Em novembro de 2022, muito provavelmente, o planeta atingirá a marca de 8 bilhões de habitantes. Já em 2050, é previsto que a Terra seja morada para cerca de 10 bilhões de pessoas, quando então começará um processo de estabilização.

Esse número enorme de seres humanos representa uma pressão enorme sobre os recursos naturais do planeta. Toda a população necessita de moradia, transporte, saúde, energia elétrica, combustíveis, mas acima de tudo, demanda alimentos várias vezes ao dia. Eis o grande desafio do século XXI: prover alimentos de forma saudável para todos os habitantes do planeta, de forma que o meio ambiente não seja ainda mais pressionado.

 

Conforme um estudo, realizado em 2021, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), para atender a demanda de alimentos da população em 2050, será necessário aumentar a sua produção em até 70%, mas com um acréscimo de apenas 20% da área cultivada. Entretanto, não é possível realizar o aumento da área cultivada no mesmo ritmo.

Dados da FAO nos mostram que um terço dos solos do mundo está degradado, ou seja, perdeu, em algum grau, a sua capacidade de gerar serviços ecossistêmicos, como a regulação hidrológica, o sequestro de carbono ou o uso de nutrientes para a produção de alimentos.

No Brasil, a situação não é diferente, 14% de todo o território nacional corresponde a pastos degradados e sem uso e esse número pode aumentar 90% até 2050. Para termos uma ideia do tamanho dessas áreas improdutivas, todo o território agrícola do Brasil ocupa 66,4 milhões de hectares, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área cultivada é quase a metade de todos os solos degradados em nosso país.

 

O uso e recuperação desses solos é uma alternativa para atender a demanda de alimentos no mundo, assim como outras opções, que são listadas abaixo:

Recuperação de solos degradados – manter e regenerar sempre que possível solos agrícolas que não apresentam mais condições de uso nos sistemas tradicionais. Essa é uma das melhores formas de aumentar a produção de alimentos, sequestro de carbono sem a necessidade de aumentar a fronteira agrícola.

  1. Plantio direto – é o cultivo de variedades agrícolas diretamente sobre os restos vegetais do cultivo anterior, evitando que o solo seja exposto. Essa técnica reduz os efeitos de erosão, aumenta a retenção de água no solo e aproveitamento de nutrientes.
  2. Rotação de culturas – é uma alternância cíclica entre culturas produzidas em uma mesma área, evitando o desgaste nutricional do solo e a demanda por determinados nutrientes específicos.
  3. Integração lavoura-pecuária – nessa técnica, a mesma área usada para a criação de animais pode ser usada para o plantio de árvores, garantindo o bem-estar animal, maior produtividade animal por evitar que o gado fique diretamente debaixo do sol e ainda é uma alternativa de recuperação e enriquecimento ambiental de solos em degradação.
  4. Investimento em biotecnologia – o melhoramento genético das plantas e investimento em pesquisas de biotecnologia é uma alternativa para conseguirmos aumentar a produção de alimentos em uma mesma área de solo agriculturável.

https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/como-a-agricultura-sustentavel-ajuda-a-conservar-a-terra/ 

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2021/10/como-aumentar-producao-de-alimentos-sem-prejudicar-natureza-e-saude.html


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