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Os desafios da logística reversa no Brasil

14 / 04 / 2022 Curiosidades

Você já parou para pensar no que acontece com os resíduos, embalagens e produtos após o seu consumo? Qual a sua destinação? Qual o tratamento recebido? De quem é a responsabilidade pela sua logística final? Ao ser recolhido pela coleta municipal ou por cooperativas, o que acontecerá com esse material ou quem paga a conta do seu tratamento?

 

Essas e outras questões rondam o imaginário dos consumidores sobre o pós consumo de bens e produtos, desde uma simples embalagem de alimento, garrafa de refrigerante, cartela de medicamento ou óleo usado no motor dos nossos carros. Para responder a essa e outras perguntas, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010) lançou uma luz sobre o tema e definiu a Logística Reversa como um dos instrumentos e meios de definirmos os responsáveis pelo tratamento.

 

Mas, afinal, o que é logística reversa?

Trata-se de um mecanismo para que materiais pós consumo, como embalagens e outros materiais, sejam reinseridos na cadeia produtiva, a fim de alcançarmos a máxima eficiência de reutilização ou reciclagem, evitando a sua disposição em aterros sanitários e diminuindo a pressão sobre matérias-primas virgens.

Temos vários desafios sobre a logística reversa no Brasil e no mundo. Em nosso país, mais ainda, devido à falta de cultura de descarte correto e baixos índices de reciclagem. 

Separamos os principais desafios da logística reversa em nosso país:

  1. Logística – quando falamos que o Brasil é um país de tamanho continental, não estamos brincando. Nosso país tem a área de 85% de todo o continente europeu e esse tamanho dificulta o escoamento e coleta de embalagens e produtos pós-consumo, principalmente quando o material tem um baixo valor agregado e os custos com a logística superam o seu valor.
  2. Quem paga o preço – esse é um dos maiores questionamentos desde quando a logística reversa foi implantada em nosso país. Por via de regra, as entidades setoriais precisam se organizar para desenhar uma cadeia reversa de coleta e reaproveitamento dos materiais coletados. Esse preço geralmente já está embutido no valor final dos produtos e serviços comprados pelo consumidor.
  3. Valor agregado – essa é uma das maiores barreiras à logística reversa para materiais pós-consumo no Brasil. Muitas vezes o material é reciclável, mas possui baixo valor agregado de revenda e não possui incentivos fiscais ou econômicos para a sua reinserção na cadeia produtiva.
  4. Cultura de reciclagem – o Brasil é um dos maiores geradores de resíduos no mundo, mas um dos que possui o menor percentual de reaproveitamento, cerca de 3% de tudo que é gerado, é de fato reciclado. Isso é reflexo de uma cultura local que não valoriza o descarte correto de resíduos. Uma vez descartado incorretamente, dificilmente as embalagens serão reaproveitadas ou inseridas na cadeia produtiva.

https://www.foodconnection.com.br/especialistas/o-desafio-da-logistica-reversa

https://www.saniplanengenharia.com.br/blog/os-5-maiores-desafios-da-logistica-reversa

https://www.soluciona.com.br/vantagens-e-desafios-da-logistica-reversa/


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