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O desafio entre manter as fronteiras agrícolas e alimentar mais de 7 bilhões de pessoas.

13 / 11 / 2020 Fique por Dentro

Mais de 820 milhões de pessoas no mundo têm alguma restrição de alimentos no seu dia. 

É natural pensar que precisamos ampliar nossas fronteiras agrícolas para atender essa demanda de produção vegetais, frutas, verduras e carne, mas ao mesmo tempo 1/3 de tudo que se produz de alimento no mundo se perde ou é desperdiçado.

O desperdício de alimentos deve se manter.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) contabilizava mais de 820 milhões de pessoas passando fome todos os dias no mundo e com a meta de zerar esse número até o ano de 2030, mas essa meta parece cada vez mais distante.

A pandemia de Covid-19 levou milhões de pessoas à situação de pobreza extrema, aumentando ainda mais a situação de vulnerabilidade alimentar das populações mais pobres do mundo.

Um estudo realizado no ano de 2018 pelo Boston Consulting Group, identificou que o desperdício de alimentos deve subir em 30% até o ano de 2030, indo em linhas totalmente contrárias ao que necessitamos.  2,1 bilhões de toneladas de alimentos não chegarão às mesas das pessoas, num desperdício superior a 700 bilhões de dólares ao ano. 

Para alimentar mais pessoas basta aumentar a área plantada?

Esse é o primeiro pensamento que temos ao pensar que precisamos alimentar melhor e mais pessoas no planeta, que está perto de bater os 8 bilhões de pessoasDados da NASA confirmam que o Brasil tem a maior área agricultável do mundo, mas esse potencial todo pode estar com os dias contados, pois o aumento da degradação ambiental pode ter impacto na produção dos alimentos e não há como a fronteira agrícola se expandir muito mais sem avançar sobre áreas de floresta tropical ou ecossistemas protegidos.

Como a preservação de florestas pode influenciar no aumento da produção de  alimentos?

O desmatamento tem influência direta nos principais problemas das cultivares agrícolas do mundo, a retirada de florestas altera o regime de chuvas em todo o país, apenas 10% de todas as lavoura do Brasil são irrigadas, com aumento das queimadas e derrubada de árvores, também aumenta a temperatura, se perde umidade do solo, controles biológicos e aumento de pragas.

Estamos chegando próximo a um momento de inflexão sobre o desmatamento da floresta amazônica, responsável por grande parte das chuvas na América do Sul. Se o desmatamento da Amazônia chegar a 40% (atualmente está em 20%), a falta de chuvas atingirá estados do Sul e Sudeste.

Conforme estudos realizados por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais e de Viçosa, se o desmatamento seguir da mesma forma, em 30 anos a queda da produção agrícola pode cair de 28 a 60%, conforme a região do país e até mesmo a pecuária pode ter perdas de 33% por menor disponibilidade de chuvas e menos pastagens crescendo.

O grande desafio da humanidade nas próximas décadas é evitar o desperdício de alimentos para garantir o combate à fome mundial, da mesma forma a preservação das florestas é fundamental para manter a produção de alimentos e evitar que diminua.

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