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ambiente

Conheça três países carbono negativos que nos mostram que as florestas podem salvar o planeta

17 / 03 / 2022 Curiosidades

Na conferência do clima de Glasgow, realizada no fim de 2021, muito se discutiu sobre a necessidade de uma transição energética e da ambição para termos um planeta neutro em emissões de carbono até 2050. São menos de 30 anos para a maior revolução tecnológica e de ação conjunta na história do mundo moderno.

 

Nesse encontro, apenas 3 países foram considerados carbono neutro. O que significa que suas emissões de carbono são totalmente sequestradas pela cobertura florestal ou por alguma outra forma de captura de gases da atmosfera. Além de serem países carbono neutro, ainda são carbono negativo, o que significa que absorvem mais carbono do que lançam na atmosfera.

São estes:

  1. Butão – país asiático que não possui meta de carbono zero, pois não precisa. Suas florestas, que cobrem 72% da área total, absorvem cerca de 9 milhões de toneladas do carbono ao ano, enquanto as emissões do país somam pouco menos de 4 milhões de toneladas. Sua energia é baseada em hidrelétricas
  2. Suriname – localizado na América Sul, é o país com maior percentual de florestas do mundo. 97% da cobertura do país é de florestas tropicais, que absorvem todos os gases de efeito estufa e ainda são fontes de créditos de carbono.
  3. Panamá – última nação a entrar no clube dos países carbono neutro. A cobertura florestal do país da América Central é capaz de absorver mais carbono do que é emitido em todas as suas operações, sendo o setor de transporte o que mais contribui para as mudanças climáticas.

Concomitante a esses exemplos de países que apostam nas florestas e restauração de biomas para combater o aquecimento global, os números do Brasil destoam pelo lado negativo. Somos a quarta nação do mundo que mais lança gases de efeito estufa na atmosfera. Proporcionalmente, o Brasil foi considerado o país que mais emite carbono pela destruição das florestas, sendo que 86% de toda essa contribuição vem de mudanças de uso da terra e desflorestamento.

Recente estudo publicado na revista Science mostra que o reflorestamento seria o método mais rápido e eficaz para combater as mudanças climáticas. Seria possível recuperar uma área de 900 milhões de hectares (comparável ao tamanho dos EUA), que não são usados pelo ser humano. Uma vez que essas florestas atingissem seu estado de maturidade (após 20 anos), elas seriam capazes de capturar 205 bilhões de toneladas de carbono, cerca de 66% do que foi lançado nos últimos 150 anos pelos humanos. 

 

Controlar a quantidade de gases de efeito estufa lançados na atmosfera e contribuir com metas de carbono neutro ou negativo deve passar a ser prioridade para os países a fim de combater as grandes mudanças climáticas que vêm acontecendo no nosso planeta.

 

https://dcc.miambiente.gob.pa/noticia-de-prueba2/

https://www-weforum-org.translate.goog/agenda/2021/04/these-countries-are-leading-the-transition-to-sustainable-energy

https://eccaplan.com.br/blog/2021/12/06/brasilquartopaisquemaiscontribuiuemissoesgee/

https://www.terramundi.com.br/blog/butao-um-pais-carbono-negativo/

https://www.ecodebate.com.br/2019/07/05/estudo-mostra-que-o-reflorestamento-seria-o-metodo-mais-eficaz-para-combater-as-mudancas-climaticas


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