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O que são projetos de REDD+ e como podem ajudar a preservar a Amazônia?

17 / 02 / 2022 Fique por Dentro

2021 encerrou com dados alarmantes sobre o clima e sobre a conservação do meio ambiente. Nos últimos 12 meses, o recorde de desmatamento da floresta amazônica foi batido. Cerca de 10.362 km² de mata nativa queimou durante o ano, o que equivale à metade do estado de Sergipe. Como possível consequência, o ano passado foi considerado um dos 7 mais quentes já registrados na história.

 

E para conter o avanço do aquecimento global e manter a maior floresta tropical em pé, apostar em projetos de REDD+ (reduções de emissões de gases de efeito estufa e aumento de estoques de carbono florestal) pode ser uma alternativa altamente sustentável.

No fim do ano passado, durante a COP 26, a conferência do clima, vários países discutiram formas de controlar as mudanças climáticas. Um dos mecanismos mais eficientes nessa trajetória rumo ao carbono zero são os projetos de REDD+, que são nada mais nada menos que uma forma de reduzir as emissões de gases de efeito estufa através do desmatamento evitado.

Nesse tipo de projeto de conservação, órgãos públicos ou privados calculam a quantidade de carbono armazenado nas árvores e qual o histórico de desmatamento da região. A partir dos dados, é estimado quanto de desmatamento é evitado conservando e protegendo áreas de floresta, ou seja, quanto de carbono deixaria de ser emitido com a manutenção da floresta em pé e a geração de créditos de carbono.

 

Manter uma floresta em pé evita que milhões de toneladas de CO2 sejam lançadas na atmosfera. Ao fazer isso, são gerados os créditos de carbono. Cada um equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida ou foi retirada da atmosfera, nesse caso pela conservação dos biomas e pela fotossíntese das plantas.

A Amazônia é fundamental para a segurança climática do Brasil e do mundo. De acordo com o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, 23% de todas as emissões de gases estão relacionadas ao desmatamento e às mudanças do solo. Estima-se que a Floresta Amazônica, sozinha, armazene entre 150 e 200 bilhões de toneladas de carbono em seus troncos e folhas. Se a floresta não for protegida (por projetos de REDD+ ou alternativas de conservação), ela deixa de ser um local que absorve gases de efeito estufa, tornando-se um emissor.

Somente em 2019 o mercado de transição para uma economia de baixo carbono foi de 229 bilhões de dólares e ainda deve superar 2 trilhões de dólares ao ano. A demanda de projetos de compensação de carbono, como os de desmatamento evitado (REDD+) tendem a aumentar muito nos próximos anos. O Brasil tem a chance de fornecer para o mundo uma grande fatia desses créditos conservando a floresta amazônica, mitigando as mudanças climáticas e protegendo a biodiversidade local.

 

https://www.uol.com.br/tilt/reportagens-especiais/uma-verdade-ainda-mais-inconveniente/#cover

https://invest.exame.com/esg/o-que-sao-projetos-redd-e-como-eles-podem-ajudar-a-proteger-a-amazonia

https://forbes.com.br/forbesesg/2021/08/mercado-de-carbono-pode-ser-maior-que-o-de-oleo-e-gas-hoje-em-us-2-trilhoes-antes-de-2050/

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/desmatamento-na-amazonia-em-2021-e-o-maior-dos-ultimos-10-anos


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