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A relação da degradação ambiental com doenças e pandemias.

08 / 04 / 2020 Fique por Dentro

Estamos sendo bombardeados diariamente com informações a respeito do novo Coronavírus, o SARS-Cov-2. Sabemos que é de origem animal e que provavelmente morcegos ou pangolins são seus hospedeiros, embora não se saiba sua origem exata.

A caça desses animas e o contato direto com eles, nos expõem a vários outros patógenos que ainda desconhecemos e que por uma simples mutação podem nos atacar. Relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) aponta que 70% das doenças modernas são de origem animal, ou seja, temos outros vírus, bactérias e protozoários que podem nos causar outras enfermidades.

Vamos listar as últimas grandes epidemias (ou pandemias) mundiais que tivemos e seu respectivo animal hospedeiro do patógeno:

  • Ebola (1969) – morcegos frugívoros
  • SARS – originário de civetas
  • H1N1 (2009) – originário de porcos
  • MERS (2012) – originário de camelos
  • Covid-19 (2019) – originário de morcegos e/ou pangolins

Além dessas, podemos citar ainda outras doenças que já estamos habituados, mas nem por isso são menos importantes, letais ou transmissíveis, como o HIV (originário de macacos), dengue (transmitida por mosquitos), febre amarela (transmitida por mosquito e tem o macaco como hospedeiro), malária (doença tropical transmitida por mosquito e causada por protozoário), doença de chagas e outras.

Todas estas zoonoses ocorreram quando o seu agente causador (vírus, bactérias, protozoário), que convive com animais selvagens (por séculos ou milhares de anos), encontra um novo hospedeiro. Quando o novo hospedeiro é humano, não possui defesa e vive em comunidade, temos uma epidemia.

Basicamente o desequilíbrio ambiental em todas as suas formas, nos coloca em contato com espécies selvagens e agentes infecciosos, o que nos leva à exposição de patógenos desconhecidos por nós e sobre qual não temos defesa ainda, visto que a capacidade de mutação de vírus e bactérias é muito grande.

Tudo isso é resultado do desiquilíbrio ambiental que vivemos e quanto mais seguirmos nos expondo a contatos com animais silvestres, introduzindo espécies exóticas a ecossistemas nativos, enquanto o tráfico de animais existir, continuarmos destruindo florestas, ampliando fronteiras agrícolas e industriais, urbanizando sem planejamento, mais vamos estar suscetíveis a vírus de espécies silvestres circulando na população humana.

Mais do que nunca, a melhor forma de prevenirmos epidemias e o surgimento de doenças novas é a conservação ambiental. Mantermos o equilíbrio entre ser humano, animais e florestas é a chave da sustentabilidade e da nossa saúde.

Gostou deste texto? Compartilhe com os seus amigos e vamos juntos praticar hábitos sustentáveis em prol do nosso planeta e das futuras gerações!


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