Loader
ambiente

Crescimento populacional em praias pouco habitadas do Brasil.

13 / 01 / 2022 Curiosidades

Chegou o verão, a estação mais quente do ano e uma das formas mais fáceis de se refrescar é tomando um banho de mar, relaxando na beira da areia e aproveitando o sossego das praias. Algumas pessoas se deslocam para cidades litorâneas para passar as férias, visitar familiares, descansar ou praticar esportes.

Dados apontam que a população das praias no verão chega a aumentar 500%, um aumento demográfico de quem busca tranquilidade e fugir do agito dos centros urbanos. Para escapar das grandes praias lotadas, é cada vez mais comum o deslocamento para praias pequenas e pouco habitadas (cada vez mais raras). Assim como acontece nas grandes praias, nas pouco habitadas, parte dos visitantes sazonais acaba se tornando residente fixo.

 

Ruas esburacadas, sinal de internet fraco, poucos vizinhos, serviços públicos deficientes e falta de planejamento urbano. Esse é o cenário comum de praias pequenas no Brasil, de Norte a Sul, mas mesmo diante desses percalços, muitas pessoas fixaram residência em cidades litorâneas, muito em função da pandemia de Covid-19 e do trabalho remoto, hoje cenário comum em muitas empresas e tipos de serviços.

Ainda há carência de dados para sabermos qual o deslocamento populacional para essas praias pouco habitadas nos últimos anos, mas é consenso que a pressão urbana, sem o devido planejamento, sobre esses locais de ecologia tão frágil cobra o seu preço rapidamente: falta e queda na qualidade de água, contaminação de córregos, despejo de resíduos e esgotos a céu aberto, avanço sobre zona de dunas, redução da biodiversidade local e supressão de vegetação.

Com a saturação imobiliária de grandes praias ou altos preços cobrados por imóveis nesses locais, a migração ocorre para praias e cidades pouco habitadas, que de forma geral não possuem infraestrutura pronta e adequada para o crescimento populacional. Isso acaba acarretando impacto ambiental sobre zonas de dunas, mangues e estuários costeiros, que estão entre os ecossistemas mais frágeis.

 

Uma das principais formas de proteger essas áreas sobre o avanço da pressão urbana é a regularização fundiária (a cargo dos municípios), assim como o estabelecimento de planejamento urbano pelas cidades litorâneas. Embora a faixa de areia, dunas e restingas seja um ambiente delicado ecologicamente, nem toda essa faixa é uma área de preservação permanente, precisando estar associada à vegetação de fixação de dunas e/ou proteção de mangues.

 


QUAL SOLUÇÃO AMBIENTAL
SUA EMPRESA ESTÁ PROCURANDO?

Ver todo o catálogo de produtos

Outros conteúdos

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter para receber conteúdo exclusivo!