No mundo corporativo, o tema de meio ambiente sempre foi tido como uma fonte de insumos e recursos para os processos produtivos, tais como energia, matérias-primas, minérios, metais, água e outros.

Além da entrega de bens e serviços, as empresas também precisam olhar para subprodutos ambientais, resíduos, efluentes, lançamentos atmosféricos ou rejeitos.

As empresas precisam buscar o equilíbrio, mas não apenas o equilíbrio econômico, mas também ser competitivo do ponto de vista ambiental.

Talvez este olhar para a sustentabilidade ou “serviços verdes” tenha vindo mais tarde do que o necessário, fruto de um movimento natural do mercado consumidor, da cadeia de suprimentos e dos governos, que cobram e exigem responsabilidade ambiental e social de produtos e serviços entregues.

Não falamos apenas de problemas como extinção de espécies de animais ou de mudanças climáticas, que são graves e que possuem efeitos globais, mas de aspectos que afetam o cotidiano e funcionamento de empresas: ondas de calor, enchentes, desastres naturais, falta de chuvas. Dados da ONU estimam que 80% dos empregos do mundo estão diretamente relacionados com a disponibilidade água.

É por esse motivo que a sustentabilidade empresarial é um assunto tão discutido no planejamento estratégico de empresas sérias que buscam uma colocação estratégica no mercado.

O desenvolvimento sustentável é uma das principais preocupações do setor empresarial. Estar atento com o aspecto sustentável do seu negócio vai muito além da gestão de impactos ambientais e sociais, mas também é ter claro que a sustentabilidade é estratégica nos negócios e determinará o futuro das empresas, do meio ambiente e dos empregos.

A indústria deve assumir um papel proativo para a economia verde, buscando ações e inovações para o uso eficiente de recursos e o incremento da produtividade, o que requer esforços do lado do suprimento e da demanda, ou seja, ao longo de toda a cadeia.

A sustentabilidade empresarial deve ser levada em consideração por empresas de qualquer porte e área de atuação.

Todos os setores empresariais devem levar em consideração a sustentabilidade empresarial, indiferente do porte e área de atuação. O custo de continuar investindo em atividades não sustentáveis pode ser muito baixo e o melhor em um curto espaço temporal, mas se mostra insustentável a longo prazo.

Recente pesquisa, realizada pela IBM analisou o perfil de consumo de 19 mil pessoas, em 28 países entre diferentes classes sociais e idades. Um terço dos entrevistados disse que deixaria de consumir produtos se uma marca estivesse associada a perda de confiança e mais de 70% dos mesmos estão dispostos a pagar 35% a mais por produtos e serviços sustentáveis, que utilizam algum material reciclado ou que tenham um atributo ambiental.

Fica cada vez mais claro que as empresas precisam olhar para a sustentabilidade em seus negócios, não apenas para cumprimentos de condicionantes legais, mas como forma de garantir a perenidade dos seus negócios e fidelizar os seus clientes e cadeia de suprimentos.

Fontes:

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2014000100012

https://cebds.org/sustentabilidade-empresarial/#.X-Y2ythKjIU

https://dcomercio.com.br/categoria/vida-e-estilo/consumidores-pagarao-35-a-mais-por-produtos-sustentaveis

https://www.ethos.org.br/cedoc/afinal-empresa-sustentavel-da-lucro/

https://universeempresarial.com.br/relacao-entre-meio-ambiente-empresas/