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Crise climática: qual o seu impacto na mobilidade e na geração de energia?

28 / 07 / 2021 Curiosidades

Aumento da temperatura global, encarecimento da energia elétrica, mobilidade e uso de veículos movidos à gasolina. Tudo isso está relacionado às mudanças climáticas e pode impactar nosso futuro (e nosso bolso) logo adiante.

Crise hídrica já foi provocada pelas mudanças climáticas no Brasil:

Conforme a temperatura do planeta aumenta, a demanda e uso de aparelhos de ar-condicionado se eleva, e consequentemente a matriz energética também. Calcula-se que até 2050 a demanda de energia para sistemas de refrigeração deve triplicar, conforme a Agência Internacional de Energia.

Ao mesmo tempo que o consumo de energia aumenta, as alterações climáticas seguem o seu curso e extremos climáticos serão mais comuns. A crise hídrica brasileira deste ano (2021) é um exemplo — estamos enfrentando o período de maior escassez de chuvas dos últimos 90 anos e os prognósticos não demonstram um aumento expressivo no volume de chuvas na primavera e verão. Pelo contrário, modelos históricos apontam a tendência de diminuição no volume de água disponível para a geração de energia.

Veículos elétricos são o novo horizonte da mobilidade:

Diante da crise climática, alguns países largaram na frente na mudança motriz dos veículos. Um dos exemplos é a Noruega, que superou a marca de 50% de veículos elétricos na venda de novos carros e proibiu a venda de carros a gasolina ou diesel a partir de 2025.

Já a Ford vai deixar de vender carros à combustão a partir de 2030 na Europa, o que nos mostra um horizonte muito curto para a transição energética na mobilidade. A venda de carros elétricos aumenta ano após ano e em 2020, mais de 3,2 milhões de carros elétricos foram vendidos no mundo todo.

Mas fica a pergunta: Se por um lado estamos caminhando a passos largos para a motorização elétrica nos carros, mas por outro temos a crise climática colocando em risco a geração de energia, como resolvemos essa equação?

O futuro da mobilidade urbana, pelo menos em carros leves, pode ser comprometido pelas mudanças climáticas. Calcula-se que se toda a frota de carros no Brasil fosse elétrica, seria necessário dobrar a produção energética, mas como acompanhar essa demanda em tempos de hidrelétricas operando com seu nível mais baixo?

Vimos nas últimas semanas a necessidade de acionamento de usinas termelétricas movidas a carvão, que emitem muito mais CO2 e com custo mais elevado. No início deste ano, o acionamento dessas usinas elevou a bandeira tarifária em 52%.

Para que possamos migrar para carros elétricos, e chegar a soluções para o quesito mobilidade, temos que planejar como iremos lidar com o enfrentamento à crise climática e diversificar a matriz energética brasileira, para que o futuro da mobilidade não seja comprometido por extremos do clima. 

https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2021/07/06/crise-eletrica-foi-causada-por-mudanca-climatica-alerta-estudo-do-governo.htm

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-44504546

https://umsoplaneta.globo.com/energia/noticia/2021/04/04/o-futuro-sera-dos-carros-sem-gasolina.ghtml

https://www.bbc.com/portuguese/geral-55586226


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