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Mais da metade da matriz energética brasileira não é renovável.

29 / 06 / 2020 Curiosidades

Você já ouviu falar em matriz energética? Não confunda com produção de energia elétrica.

Esse termo engloba todas as fontes de energia de um país, estado ou região, seja combustível para movimentar o seu carro, a energia para produção de uma indústria e até mesmo o ar-condicionado que usamos em casa.

Nosso país é privilegiado quando falamos de produção de energia, visto que temos um alto potencial para produção renovável, porém pouco utilizado. Quando o quesito é energia elétrica, mais de 80% de tudo que usamos provém de fontes totalmente renováveis como hidrelétricas, biomassa, solar e eólica.

Conforme relatório do Ministério do Meio Ambiente, entre os grandes consumidores globais de energia, o Brasil é o que apresenta a matriz energética mais diversificada e menos poluente.

Como é composta a matriz energética brasileira:

RENOVÁVEIS – 42,9%

  • Biomassa de cana – 17%
  • Hidrelétricas – 12%
  • Lenha e carvão vegetal – 8%
  • Outras – 5,9%

NÃO RENOVÁVEIS – 57,1%

  • Petróleo – 36,4%
  • Gás natural – 13%
  • Carvão mineral – 5,7%
  • Nuclear – 1,4%
  • Outras – 0,6%

Nota-se grande dependência do petróleo e dos seus derivados (mais de 55%) e fontes não renováveis que liberam gases de efeito estufa na atmosfera, contribuindo para as mudanças climáticas. Conforme essas fontes forem escasseando, naturalmente migraremos para alternativas menos nocivas.

Mas como é a situação nos demais países do mundo?

Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, menos de 14% de toda a energia gerada e consumida no mundo é de fato renovável, o que coloca o Brasil em posição muito privilegiada nesse tema, sendo 3 vezes mais sustentável na geração de sua energia que a média global.

Os dados mostram a grande dependência das nações com fontes não renováveis, principalmente o petróleo, gás natural e carvão mineral. 

Dada a importância do petróleo na produção de energia no mundo e seu estoque finito ainda neste século é natural pensarmos em diversificar a forma como iremos gerar energia para as gerações futuras. Será que nossos filhos andarão em carros movidos a gasolina?

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