Bem-estar e conforto são características buscadas em todos os campos da vida. E quando falamos de saúde, isso torna-se ainda mais verdadeiro. É por isso que cada vez mais ambientes de cuidado como hospitais estão investindo não apenas em bons tratamentos, mas também no desenvolvimento de um espaço saudável, acolhedor e sustentável para seus pacientes e visitantes.

Assim surge o conceito de hospitais sustentáveis, locais que tem consciência que apesar de serem um espaço de cuidado, cura e tratamento, também produzem resíduos que podem ser poluentes e prejudiciais ao meio ambiente e às pessoas. Embora essa devesse ser uma responsabilidade básica e obrigatória de todos os hospitais, infelizmente essas práticas ainda são realizadas de forma individual, a partir da vontade de mudança de um grupo específico de pessoas.

Pensando em incentivar ainda mais a discussão sobre responsabilidade com o meio ambiente na área da saúde, são necessárias soluções sustentáveis que possam oferecer mais bem-estar e saúde aos pacientes, tendo em vista as responsabilidades do hospital com o meio ambiente.

Economia e bem-estar andando juntos

Recentemente foi divulgado um estudo, no qual mostra que mais de 65% dos rios do mundo estão contaminados com medicamentos ou fármacos. Segundo informações da Associação dos Hospitais de Rio Grande do Sul, mais de 60% de todos os efluentes gerados por hospitais no Rio Grande do Sul são lançados diretamente nas redes coletoras ou corpos d’água sem tratamento, contribuindo para a contaminação ambiental com medicamentos, resistência de microrganismos a antibióticos e risco de genotoxicidade aos organismos expostos.

Diante deste quadro crítico de impacto ambiental, o Hospital Unimed Vale dos Sinos, em parceria com a Eco Response, dá atenção especial aos seus resíduos aspirados de cirurgias (sangue, gorduras e secreções), que têm alto potencial para contaminar os efluentes. Todo o material líquido é solidificado por meio de um polímero superabsorvente fornecido pela Eco Response, que é acondicionado nas lixeiras e posteriormente descartado como resíduo contaminado, de acordo com a legislação vigente.

O custo para descarte é menos de R$ 4,50 por cirurgia e garante o tratamento até a disposição final. Adotando estes cuidados, no ano de 2018, essa parceria entre a Eco Response e o Hospital Unimed Vale do Sinos evitou a contaminação de 218.720.000 litros de água. Economia para a empresa e garantia de cuidado com o meio ambiente. Esse é um case relatado por Maicon Preuss, analista ambiental e de sustentabilidade da Unimed Vale dos Sinos.

Hospitais sustentáveis e suas responsabilidades

Desde ações básicas e simples como separar o lixo hospitalar de forma correta até o descarte de resíduos gerados nas dependências da instituição, tudo deve ser realizado com a devida atenção e de acordo com as regras estabelecidas por lei ou pelo próprio hospital, sempre buscando o bem-estar de todos.

Quando o assunto é descarte ou transporte de resíduos, a situação pede atenção e cuidados redobrados, precisando de um parceiro responsável que garanta qualidade e segurança em todos os processos. É indispensável excluir qualquer tipo de risco de eventuais contaminações, seja dentro ou fora do hospital, criando uma consciência coletiva entre os funcionários, pacientes e visitantes. Dando o exemplo, fica muito mais fácil instituir uma cultura consciente, com separação dos resíduos e descarte correto. Parece difícil, mas sempre existe uma forma de dar o primeiro passo.

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