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Retomada verde pode gerar 395 milhões de empregos pós pandemia

09 / 12 / 2020 Fique por Dentro

Até o mês de agosto desse ano, mais de 8.9 milhões de postos de trabalho foram fechados, somente no Brasil, em função da pandemia de Covid-19. O mercado de trabalho pós-pandemia aponta um cenário muito otimista para empregos e investimentos sustentáveis.

Quais os maiores riscos da economia mundial?

O Fórum Econômico Mundial, depois de ouvir as lideranças dos maiores países do mundo, elencou as mudanças climáticas como o maior desafio para os negócios nos próximos 10 anos.

Alinhar crescimento econômico com ganhos ambientais não é algo novo, é um cenário que ganha importância nas últimas décadas, mas que chegou num ponto de inflexão: ou conciliamos economia e meio ambiente ou poderemos perder 50% do PIB (Produto Interno Bruto – a soma de todas as riquezas produzidas por um país) mundial nas próximas décadas. Seria o equivalente a 44 trilhões de dólares/ano a menos no mundo, acentuando ainda mais a pressão sobre o meio ambiente e desigualdades sociais.

Como vamos enfrentar a retomada verde da economia?

Um relatório do Fórum Econômico Mundial, publicado em junho, intitulado “The Future of Business and Nature", reforça que estruturas econômicas e sociais são insustentáveis sem preservação da natureza. O documento também apresenta propostas de como países e setores podem gerar riquezas, atender as necessidades sociais das suas populações sem a necessidade de degradação do meio ambiente. A incorporação de aspectos sociais e ambientais pelos negócios e setores pode gerar US$ 10 trilhões e 395 milhões de empregos até 2030.

Países e blocos econômicos já reconheceram a necessidade de investir em uma economia com equilíbrio ambiental. A União Europeia, ainda em meio à primeira onda de Covid-19, anunciou um ambicioso programa de recuperação econômica, com investimentos de 750 bilhões de euros nos próximos anos, sendo 25% a ações de combate ao aquecimento global e degradação da natureza.

Até junho/2020, governos e organizações internacionais se comprometeram a investir 9 trilhões de dólares na prevenção de impactos econômicos e humanos imediatos, causados pelo novo coronavírus.

Prevenir é melhor que remediar

Embora todo o esforço dos governos mundiais, o impacto da pandemia na economia é sentido em todo o mundo, não sabemos quando teremos uma vida parecida com a que tínhamos, milhões de pessoas perderam o emprego, negócios fecharam e as desigualdades se acentuaram.

Um estudo publicado na revista Nature, calculou que prevenir uma pandemia por meio de ações de preservação do meio ambiente é 500 vezes mais barato que os prejuízos econômicos decorrentes dela. Vale lembrar que o novo coronavírus é uma doença proveniente do desequilíbrio ambiental que causamos.

Monitorar o comércio ilegal de animais e prevenir o desmatamento teria um custo anual de U$ 22 bilhões e U$ 31,2 bilhões, os prejuízos de uma pandemia podem variar de U$ 8,1 a U$ 15,8 trilhões, sem contar as milhares de vidas perdidas, conforme o estudo mencionado.

Preservar a natureza, combater a mudança climática e evitar o contrabando de animais vai muito além de equilíbrio ambiental, é questão e saúde e de economia, onde todos saem ganhando.

Fontes:

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/8764-recuperaco-verde-exige-propostas-efetivas-para-o-fomento-de-negocios-de-impacto-positivo.html

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,aposta-na-retomada-verde-e-oportunidade-e-gera-empregos-dizem-economistas,70003459170

https://oglobo.globo.com/opiniao/economia-baseada-na-natureza-caminho-sem-volta-24616071


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