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Cartão digital ou físico: qual a opção mais sustentável?

23 / 12 / 2022 Curiosidades

Um dos hábitos mais comuns em nossas vidas é realizar pagamentos; pagamos ao abastecer o carro no posto de gasolina, ao fazer compras no supermercado, após o estacionamento nas ruas, itens básicos como a água mineral que bebemos, além de nossas contas de energia, telefone, água e esgoto.

 

Dados da Fundação Dom Cabral revelam que o pagamento em dinheiro em espécie representa apenas 53,4% da preferência dos brasileiros e segue caindo ano após ano, assim, dando lugar ao pagamento digital ou através de cartões de benefícios, débito e crédito. Outro dado que chama a atenção é que, se considerarmos o pagamento por PIX, houve um aumento de 25 vezes comparado a sua data de lançamento. Isso mostra que as transações digitais devem crescer mais de 140% até 2030, conforme estudo da PWC.

 

Considerando que parte da riqueza mundial existe apenas no formato digital, cresce o volume de transações on-line, seja por cartões físicos de débito e crédito ou mesmo por pagamentos digitais, através de aplicativos e cartões virtuais. Mesmo assim, o número de cartões físicos em circulação é muito grande; só no Brasil, são mais de 250 milhões.

Já o seu tempo de vida útil é de no máximo 3 anos, levando em conta o desgaste natural do material e seu uso.

 

Diante desse cenário cada vez mais conectado, vários bancos, lojas e instituições de crédito fornecem cartões no formato digital, ao alcance de poucos toques em nossos celulares. E fica a pergunta: o que é mais sustentável, o físico ou o digital?

  • Cartão físico - geralmente feito de PVC virgem (derivado do petróleo), sendo o material mais usado para emissão de cartões físicos. Mas, para esse tipo, não há programa de logística reversa. Portanto, sua decomposição leva mais de 100 anos e ainda há risco de exposição de dados pessoais.
  • Cartão digital - está atrelado ao uso de aparelhos celulares e computadores, seu impacto ambiental ocorre pelo uso de energia para as transações eletrônicas. Além disso, exige o uso de um device físico como celular e uma robusta rede de servidores para processar e armazenar os pagamentos e compras em poucos segundos com segurança.

 

Geralmente, os bancos orientam que os cartões físicos sejam cortados em pedaços para destruir o chip ou tarja magnética e descartados junto aos demais resíduos recicláveis, mas a efetividade de tal descarte depende da gestão de resíduos de cada região ou município. Hoje, no Brasil, cerca de 59% das cidades não possuem programas de coleta seletiva e a grande parte dos materiais é enviado diretamente para aterros sanitários ou lixões.

 

Os cartões digitais são uma ótima alternativa, considerando que não emitem resíduos após o seu uso, não necessitam da exploração de matéria-prima fóssil (como no caso de cartões de PVC). Entretanto, demandam uma grande estrutura de servidores, além de um dispositivo eletrônico, conectados à internet para realizar os pagamentos. Ambas as soluções vão coexistir por muitos anos e os cartões digitais tendem a ganhar mais espaço, tanto por sua praticidade, quanto pelo menor impacto ambiental que causam.

 

https://blog.nubank.com.br/por-que-cartao-de-credito-tem-validade/

https://www.bancopan.com.br/blog/publicacoes/dinheiro-em-especie-o-que-e-e-por-que-esta-chegando-ao-fim.htm

https://vocesa.abril.com.br/economia/o-fim-do-dinheiro-como-o-conhecemos/

https://einvestidor.estadao.com.br/comportamento/pix-transacao-financeira-digital-crescimento


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