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Quais os maiores riscos ambientais para a economia mundial?

11 / 04 / 2023 Curiosidades

Anualmente o Fórum Econômico Mundial lança relatório sobre os principais riscos globais para a economia em curto e longo prazo. No relatório desse ano (2023), riscos como conflitos globais, tensões geopolíticas e insegurança alimentar se destacam como os principais riscos globais em curto prazo, mas a médio prazo, predominam os riscos ambientais. Dos 5 maiores riscos globais em longo prazo (10 anos), os 4 primeiros são ambientais.

O relatório sobre riscos globais para a economia é produzido em parceria com a Marsh & McLennan e o Zurich Insurance Group, para elaborar e avaliar os riscos globais, são ouvidos mais de 1,2 mil especialistas em risco global, formuladores de políticas e líderes da indústria. 

O ano de 2023 ainda sofre com o rescaldo da pandemia de covid e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que nos alertam sobre riscos como fornecimento de energia, aumento do preço de alimentos e a inflação mundial, atrelada à insegurança econômica que gera em todas as nações direta ou indiretamente. 

Num cenário curto, isso se reflete em riscos de recessão econômica, aumento do custo de vida (principalmente itens básicos do dia a dia), falta de foco no combate às mudanças climáticas e endividamento de países, indústrias e famílias.

Se olharmos em um cenário de médio-longo prazo, os riscos ambientais dominam como os principais pontos de atenção para a economia global. Conforme o relatório “Global Risks Report 2023”, as principais ameaças para os próximos 10 anos são, em ordem de prioridade:

  1. Falha na mitigação da mudança climática – a década atual é uma das mais importantes para limitar as mudanças climáticas, até 2030 o planeta pode aquecer 1.5°C. Para limitarmos esse aquecimento até o fim do século, é preciso que as emissões de cair 43% até o fim dessa década.

  2. Falha na adaptação à mudança climática – principalmente as cidades precisarão investir em infraestrutura urbana para conseguir lidar com os eventos climáticos como furacões, chuvaradas e estiagens.

  3. Desastres naturais e eventos climáticos extremos – eventos extremos como as chuvas no litoral norte paulista e as estiagens que ocorrem na região Sul do Brasil se tornarão cada vez mais frequentes se o aquecimento global não for limitado

  4. Perda de biodiversidade e colapso do ecossistema – as mudanças climáticas podem levar cerca de 48% das espécies de animais e plantas em risco de extinção

  5. Migração involuntária em larga escala - o número de pessoas deslocadas por guerras, violência, perseguições e abusos de direitos humanos chegou a 100 milhões somente em 2022

O relatório de riscos globais nos alerta sobre a necessidade de olharmos com maior cuidado para nosso planeta em um prazo muito curto. Estamos perdendo a oportunidade e a janela de tempo disponível para combatermos as mudanças climáticas e os seus efeitos mais extremos, que serão sentidos pelas populações mais pobres, a economia mundial e os ecossistemas naturais.

 

Referências:

https://www.zurich.com.br/-/media/project/zwp/brazil/docs/noticias/2023/sumario-executivo_relatorio-de-riscos-globais.pdf

https://www.revistaapolice.com.br/2023/01/world-economic-forum-veja-os-principais-riscos-globais-em-2023/

https://www.weforum.org/reports/global-risks-report-2023/

https://www.dw.com/pt-br/ipcc-mundo-tem-at%C3%A9-2030-para-cortar-emiss%C3%B5es-e-limitar-aquecimento/a-61359567

https://www.acnur.org/portugues/2022/06/15/acnur-deslocamento-global-atinge-novo-recorde-e-reforca-tendencia-de-crescimento-da-ultima-decada/

 

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