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Conseguiremos manter os índices de emissões de gases após o fim da pandemia de Covid-19?

16 / 06 / 2020 Fique por Dentro

Após seis meses do início da pandemia do novo Coronavírus no mundo, quando se iniciou o distanciamento social, vemos alguns benefícios ambientais, dentre eles a redução de emissões de gases de efeito estufa, o que ajuda a frear as mudanças climáticas.

Todos os países estão conseguindo reduções expressivas, acima de 15%, mas será que com o retorno da circulação de pessoas e da retomada dos serviços esses patamares serão mantidos?

Há várias décadas vivemos com o lançamento destes gases na atmosfera deixando nosso planeta mais quente e suscetível a extremos climáticos. Porém o relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) revelou que 2019 foi um ano de estabilidade nas emissões, contrariando décadas de aumento. 

Quanto emitimos de gás carbônico por ano?

Conforme o relatório citado anteriormente, no ano passado foram lançados nos ares mais de 33 bilhões de toneladas de CO2. Quantidade equivalente à metade de todo o peso do Monte Everest, que tem o peso estimado em 65 bilhões de toneladas de rocha.

Cada um de nós contribui com mais de 4.714 quilos de dióxido de carbono, quase 13 quilos por dia.

Qual foi a redução nas emissões no período de pandemia?

Estudos consideram uma redução global de 17% nas emissões desde o início do ano em todo o mundo. Mantido o ritmo de emissões e de retomada da economia após a pandemia, este deve ser o maior tombo no lançamento de gases poluentes da história. 

Veja abaixo qual foi o percentual de diminuição de cada país:

  • Brasil: 25%
  • Colômbia: 36,5%
  • Argentina: 27,3%
  • Alemanha: 26,4%
  • China: 25%

A redução diária foi grande, levando a índices de poluição do ano de 2006. Podemos ter a maior redução de lançamento de gases de efeito estufa desde a Segunda Guerra Mundial, há mais de 70 anos.

Mudança temporária, mas que traz aprendizados.

É consenso entre os cientistas que esta é uma mudança temporária, provocada por um fator externo muito forte e que terá como consequência imensurável queda da atividade econômica. Dados mostram que mais de 40% da redução se deu pela menor circulação das pessoas, evitando o uso do carro e de transporte público.

A indústria teve contribuição superior a 10% nos índices apresentados, embora expressivos, mostram que os serviços e indústria continuaram com sua atividade, mesmo em período de pandemia.

Diante deste cenário, observamos como somos pequenos frente aos extremos da natureza e como somos suscetíveis ao seu comportamento. O desafio é retomar nossas vidas com saúde, segurança e com a consciência de impactar menos a natureza.

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