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O que é a agricultura regenerativa?

27 / 04 / 2023 Fique por Dentro

Você já ouviu falar no termo “agricultura regenerativa”? Este é um termo que vem ganhando força nos últimos anos, considerando o grande desafio da agricultura do século XXI, alimentar mais de 10 bilhões de pessoas até 2060 e reduzir o impacto ambiental das monoculturas. Este é um conceito que surgiu nos anos 1980 e busca uma abordagem transversal em todos os pontos.

As técnicas de agricultura regenerativa buscam aprimorar os conceitos da agricultura orgânica, mas aplicada à produção em larga escala, tem por objetivo restaurar as condições do solo, aumentar a captura de carbono, aumentar a infiltração de água no solo e reduzir o uso de insumos agrícolas.

O impacto da agricultura no planeta é muito grande, custa caro ao planeta prover alimentos para bilhões de pessoas no mundo todo e o atual modelo de agricultura não conseguirá sustentar a crescente demanda. 

  1. O setor agrícola é responsável por cerca de 25% das emissões globais de gases de efeito estufa;

  2. No Brasil 130 milhões de hectares estão degradados por técnicas de agricultura e pecuária;

  3. Cerca de 8 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados anualmente para a produção de grãos e criação de animais.

Com esses dados alarmantes, a agricultura regenerativa busca técnicas de manejo para que a produção agrícola não seja comprometida e possa reestabelecer o equilíbrio natural dos ecossistemas. A agricultura regenerativa é baseada em 5 princípios: 

1. Solo:  Construção de um solo fértil e saudável, utilizando técnicas modernas que reduzam a compactação do solo e redução no uso de fertilizantes químicos.

2. Água: promover a infiltração de água no solo, reter o máximo possível de umidade na terra e diminuir a dependência de irrigação nas culturas.

3. Biodiversidade: aumentar a biodiversidade nas culturas com o uso de espécies-chave para o controle biológico de pragas e doenças.

4. Carbono: garantir o sequestro de carbono da atmosfera e estoque do gás no solo com o uso de espécies de rápido crescimento e com cobertura do solo por matéria orgânica.

5. Socioeconômico: garantir uma produção de alimentos que garanta a segurança alimentar dos agricultores e promover a permanência das próximas gerações na zona rural.

Grandes multinacionais e companhias agrícolas já apostam na agricultura regenerativa como uma virada de chave para a produção de alimentos. Estima-se que 1/3 da área plantada no Brasil adote técnicas de agricultura regenerativa como o plantio direto e o uso de bioinsumos ao invés de fertilizantes químicos. A agricultura regenerativa é a prova de que a produção em larga escala pode ser sustentável, usar menos água, combater as mudanças climáticas e promover o aumento da biodiversidade local.

 

Referências:

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2023/04/19/bunge-cria-projeto-de-apoio-a-agricultura-regenerativa-no-pais.ghtml

https://www.ecycle.com.br/agricultura-regenerativa/

https://www.infomoney.com.br/negocios/bunge-promove-programa-de-agricultura-regenerativa-no-brasil/

https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura-regenerativa-brasil-larga-na-frente-em-nova-tendencia-global/#:~:text=Multinacionais%20aderem%20%C3%A0%20agricultura%20regenerativa&text=Isso%20envolve%20uma%20%C3%A1rea%20de,dos%20ingredientes%20utilizados%20pela%20companhia.

 

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